O Sol é uma estrela G2 normal, uma das mais de 100 mil milhões de estrelas na nossa galáxia. Está personificado em muitas mitologias: os Gregos chamavam-lhe Helios e os Romanos Sol.
O Sol é de longe o maior objecto no Sistema Solar. Contém mais de 99.8% da massa total do Sistema Solar (Júpiter contém praticamente o resto). Diz-se regularmente que o Sol é uma estrela "vulgar". Isso é verdade no sentido em que existem muitas outras semelhantes. Mas existem muitas mais estrelas pequenas que grandes; o Sol está no top 10% por massa. O tamanho médio das estrelas da nossa galáxia é provavelmente menos de metade da massa do Sol.
Actualmente contém 70% de hidrogénio e 28% de hélio na sua massa; tudo o resto ("metais") é menos de 2%. Estas quantidades mudam com o passar do tempo à medida que o Sol converte hidrogénio em hélio no seu núcleo.
As camadas exteriores do Sol exibem rotações diferentes: no equador a superfície completa uma volta em cada 25.4 dias; perto dos pólos chega até aos 36 dias. Este comportamento estranho deve-se ao facto do Sol não ser um corpo sólido como a Terra. Efeitos similares são vistos também nos planetas gasosos. Estas diferenças na sua rotação estendem-se até ao interior do Sol, embora o núcleo gire como um corpo sólido. As condições no núcleo do Sol (aproximadamente os 25% interiores do seu raio) são extremas. A temperatura é de cerca de 15.6 milhões Kelvin e a pressão é de 250 mil milhões de atmosferas. No centro do núcleo a densidade do Sol é mais de 150 vezes a da água.
As várias camadas do Sol.
Crédito: NASA
Crédito: NASA
A energia libertada pelo Sol (3.86x1033 ergs/segundo ou 386 mil biliões de megawatts) é produzida através de reacções nucleares. Em cada segundo cerca de 700,000,000 toneladas de hidrogénio são convertidas em cerca de 695,000,000 toneladas de hélio e 5,000,000 toneladas (=3.86x1033 ergs) de energia na forma de raios-gama. À medida que viaja para a superfície, esta energia é continuamente absorvida e reemitida a temperaturas cada vez mais baixas. Quando chega à superfície, é na sua maioria luz visível. Nos últimos 20% do caminho até à superfície a energia é transportada mais por convecção do que por radiação.
A superfície do Sol, chamada fotosfera, está a uma temperatura de cerca de 5800 K.
As manchas solares são regiões mais "frias", apenas a 3800 K (aparecem escuras apenas por comparação com as regiões circundantes). As manchas solares podem ser muito grandes, quase chegando aos 50,000 km em diâmetro. São causadas por interacções complicadas e não muito compreendidas no campo magnético do Sol.
Uma pequena região conhecida como a cromosfera situa-se acima da fotosfera. Outra região altamente rarefeita acima da cromosfera, chamada a coroa, estende-se milhões de quilómetros no espaço mas é apenas visível durante os eclipses. As temperaturas na coroa podem exceder 1,000,000 K.
O campo magnético do Sol é muito forte (pelos padrões terrestres) e muito complicado. A sua magnetosfera (também conhecida por heliosfera) estende-se para além de Plutão.
O Sol tem cerca de 4.5 biliões de anos. Desde o seu nascimento usou cerca de metade do seu hidrogênio no núcleo. Irá assim continuar por outros 5 bilhões de anos (embora a sua luminosidade suba para o dobro nessa altura). Mas eventualmente irá ficar sem hidrogênio para queimar. Irá ser forçado a fazer mudanças radicais, embora comuns pelos padrões estelares, o que resultará na total destruição da Terra (e provavelmente na criação de uma nebulosa planetária).
DADOS OBSERVACIONAIS
Distância média da Terra 149.6x1
Brilho visual -26.8m
Magnitude absoluta 4.8m
CARACTERÍSTICAS ORBITAIS
Distância média do centro da Via Láctea ~2.5x1017 km(26,000 anos-luz)
Período galáctico ~2.26x108 anos
Velocidade ~217 km/s
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
Distância média da Terra 149.6x1
Brilho visual -26.8m
Magnitude absoluta 4.8m
CARACTERÍSTICAS ORBITAIS
Distância média do centro da Via Láctea ~2.5x1017 km(26,000 anos-luz)
Período galáctico ~2.26x108 anos
Velocidade ~217 km/s
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
Diâmetro 1.392x106 km(109 Terras)
Achatamento dos pólos ~9x106
Área da superfície 6.09x1012 km2(11,900 Terras)
Volume 1.41x1018 km3(1,300,000 Terras)
Massa 1.9891x1030 kg(332,950 Terras)
Densidade 1.408 g/cm3
Gravidade à superfície 273.95 m.s-2(27.9 g)
Velocidade de escape à superfície 617.54 km/s
Temperatura à superfície 5780 K
Temperatura da coroa 5 MK
Temperatura aproximada do núcleo 13.6x106 K
Luminosidade (LS) 3.827x1026 J.s-1
Intensidade média (IS) 2.009x107 W.m-2.sr-1
Idade 4.5x109 anos
CARACTERÍSTICAS DA ROTAÇÃO
Inclinação do eixo 7.25º (em relação à eclíptica)67.23º (em relação ao plano galáctico)
Ascensão recta do Pólo Norte 286.13º(19h 4 min 31.2 s)
Declinação do Pólo 63.87º
Período de rotação no equador 25.3800 dias(25 d 9 h 7 min 12±8s)
Velocidade de rotação no equador 7174.21 km/h
COMPOSIÇÃO FOTOSFÉRICA
Hidrogénio 73.46%
Hélio 24.85%
Oxigénio 0.77%
Carbono 0.29%
Ferro 0.16%
Néon 0.12%
Nitrogénio 0.09%
Silício 0.07%
Magnésio 0.05%
Enxofre 0.04%
Achatamento dos pólos ~9x106
Área da superfície 6.09x1012 km2(11,900 Terras)
Volume 1.41x1018 km3(1,300,000 Terras)
Massa 1.9891x1030 kg(332,950 Terras)
Densidade 1.408 g/cm3
Gravidade à superfície 273.95 m.s-2(27.9 g)
Velocidade de escape à superfície 617.54 km/s
Temperatura à superfície 5780 K
Temperatura da coroa 5 MK
Temperatura aproximada do núcleo 13.6x106 K
Luminosidade (LS) 3.827x1026 J.s-1
Intensidade média (IS) 2.009x107 W.m-2.sr-1
Idade 4.5x109 anos
CARACTERÍSTICAS DA ROTAÇÃO
Inclinação do eixo 7.25º (em relação à eclíptica)67.23º (em relação ao plano galáctico)
Ascensão recta do Pólo Norte 286.13º(19h 4 min 31.2 s)
Declinação do Pólo 63.87º
Período de rotação no equador 25.3800 dias(25 d 9 h 7 min 12±8s)
Velocidade de rotação no equador 7174.21 km/h
COMPOSIÇÃO FOTOSFÉRICA
Hidrogénio 73.46%
Hélio 24.85%
Oxigénio 0.77%
Carbono 0.29%
Ferro 0.16%
Néon 0.12%
Nitrogénio 0.09%
Silício 0.07%
Magnésio 0.05%
Enxofre 0.04%
Datas Importantes
585 AC Primeiro eclipse solar previsto com êxito.
1610 Galileu observa manchas com o seu telescópio.
1650-1715 Descoberto o mínimo solar.
1854 Feita a primeira ligação entre a actividade solar e a actividade geomagnética.
1868 Observadas pela primeira vez linhas de hélio no espectro solar.
1942 Pela primeira vez, observadas as emissões de rádio do Sol.
1946 Descoberta a temperatura da coroa (1,000,000 K).
1959 Primeiras observações directas do vento solar pela Mariner 2.
1973-74 A Skylab observa o Sol, descobrindo os buracos coronais.
1982 Primeiras observações de neutrões de uma protuberância solar pela Solar Maximum Mission (SMM).
1991 O satélite japonês Yokhoh estudas os raios-X e raios-gama do Sol.
1994-95 e 2000-01 A missão Ulisses da NASA/ESA estuda as regiões polares do Sol.
1995 A Solar and Heliospheric Observatory (SOHO) da ESA/NASA estuda o interior, atmosfera e vento do Sol.
1998 O satélite da NASA Transition Region and Coronal Explorer observa a fotosfera, a região de transição e a coroa.
1610 Galileu observa manchas com o seu telescópio.
1650-1715 Descoberto o mínimo solar.
1854 Feita a primeira ligação entre a actividade solar e a actividade geomagnética.
1868 Observadas pela primeira vez linhas de hélio no espectro solar.
1942 Pela primeira vez, observadas as emissões de rádio do Sol.
1946 Descoberta a temperatura da coroa (1,000,000 K).
1959 Primeiras observações directas do vento solar pela Mariner 2.
1973-74 A Skylab observa o Sol, descobrindo os buracos coronais.
1982 Primeiras observações de neutrões de uma protuberância solar pela Solar Maximum Mission (SMM).
1991 O satélite japonês Yokhoh estudas os raios-X e raios-gama do Sol.
1994-95 e 2000-01 A missão Ulisses da NASA/ESA estuda as regiões polares do Sol.
1995 A Solar and Heliospheric Observatory (SOHO) da ESA/NASA estuda o interior, atmosfera e vento do Sol.
1998 O satélite da NASA Transition Region and Coronal Explorer observa a fotosfera, a região de transição e a coroa.
1994 Quando a Ulysses alcançou a órbita planejada, a sonda iniciou os estudos do vento solar e da força do campo magnético em altas altitudes solares, descobrindo que o veendo solar em altas latitudes era cerca de 750 km/s mais devagar do que o esperado, e que grandes ondas magnéticas emergiam em altas latitudes solares, com estas ondas espalhando raios cósmicos galácticos. Sua última comunicação com a Terra foi realizada em 30 de junho de 2009.
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