quinta-feira, 31 de março de 2011

O Planeta Terra não é uma esfera perfeita


Durante dois anos, o satélite GOCE, da ESA(agência espacial Européia) estuda a gravidade do Planeta Terra.
A missão de Exploração da Circulação Oceânica e de Gravidade da ESA foi lançada em 2009 para mapear as variações na gravidade da Terra com detalhe extremo e precisão.
Nesta quarta-feira(30/03), durante uma conferência em Munique, Alemanha, foi divulgada a imagem mais detalhada do Planeta Terra, mediante esse estudo exato.
Os cientistas agora detêm um dos mais exatos modelos geoide (forma verdadeira do nosso planeta, que não é totalmente arredondado) do lugar onde vivemos.
O geoide é uma superfície projetada apenas se considerando sua gravidade, sem a ação de marés e correntes oceânicas.
O modelo serve como referência para medir a movimentação dos oceanos, a mudança do nível do mar e a dinâmica do gelo, o que pode abrir precedente para entender com maior profundidade as mudanças climáticas.
Além desses dados oceanográficos, também servirá para estudo da estrutura interna do planeta como, por exemplo, os processos que levam à formação de terremotos de grande magnitutude como o que atingiu o Japão em 11 de março.
Do espaço, é praticamente impossível para os satélites observarem a dinâmica dos tremores visto que o movimento das placas tectônicas ocorrem abaixo do nível dos oceanos.
Contudo, explica a ESA, os tremores costumam deixar um "rastro" na gravidade do planeta, o que pode ajudar no estudo do mecanismo de um terremoto e na sua detecção prévia.



quarta-feira, 30 de março de 2011

Sonda Messeger envia primeira foto do Planeta Mercúrio



Superfície de Mercúrio/ NASA

A NASA divulgou nesta terça-feira(29/03) a primeira imagem da superfície do Planeta Mercúrio. A sonda Messeger tem como objetivo captar outras 360 imagens da superfície do Planeta.
Esta é a primeira vez que uma nave entra na órbita de Mercúrio, depois de seis anos vagando no espaço. Antes, apenas houve um sobrevoo em meados de 1970 pela Mariner10, que mapeou apenas 45% de sua superfície.
Se tudo ocorrer bem, a Messenger deve ficar junto a Mercúrio durante um ano.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Partícula Rara é detectada por cientistas em dados do LHC

 

Cientistas detectaram uma partícula rara chamada méson B ao analisar os dados do Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), experimento do Centro Europeu para Pesquisas Nucleares (Cern). O estudo a respeito da partícula foi divulgado na revista científica "Physics Letters B" nesta segunda-feira, dia 28.
Os fisicos acreditam que a partícula tenha existido nos primeiros momentos do Universo, logo após o Big Bang. Atualmente, o méson B só consegue ser recriado a partir de colisões de prótons, lançados a altíssimas velocidades em aceleradores de partículas como o LHC.
Com o estudo, os pesquisadores, liderados pelo físico Sheldon Stone, esperam compreender melhor as características da antimatéria - uma espécie de "inverso" da matéria que conhecemos. Um exemplo é o pósitron - tal como um elétron, mas com carga positiva -, sem o qual a tecnologia de exames de tomografia conhecidos como pet scan não seriam possíveis.
Prótons e nêutrons são feitos de unidades chamadas quarks, que também possuem sua versão no mundo da antimatéria: os antiquarks. O méson B nasce a partir da união de um tipo de quark com um tipo de antiquark.
Um dos mistérios que os especialistas buscam resolver é como a antimatéria - teoricamente abundante no início do Universo - deixou de existir com o passar do tempo.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Vida em Marte e na Terra podem ter origens comuns


A pesquisa, denominada "Busca de Genomas Extraterrestres" (SETG), é levada a sério dentro do Departamento de Ciências Terrestres, Planetárias e Atmosféricas do MIT(Massachusetts Institute of Technology) .
As hipóteses das quais o estudo parte são que o clima na Terra e em Marte eram muito similares na origem do sistema solar, que várias rochas marcianas viajaram à Terra fruto do choque de asteroides e que evidências indicam que alguns micróbios podem sobreviver os milhões de anos de distância entre os dois planetas.
Segundo o MIT, a dinâmica orbital indica que é 100 vezes mais fácil viajar de Marte à Terra do que o contrário.
O resto da teoria, se for comprovada, levantaria a possibilidade de os seres humanos serem descendentes de organismos marcianos.

terça-feira, 22 de março de 2011

Agência Espacial Brasileira tem novo Presidente




Marco Antônio Raupp, Presidente da AEB

Tomou posse nesta segunda-feira(21/03), para presidência da AEB, o Físico Marco Antônio Raupp. Ele substitui o Economista Carlos Ganem, que estava no cargo desde março de 2008.
Raupp é físico por formação e tem PhD em matemática. Dirigiu, entre outros órgãos, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), do qual é pesquisador titular, e a Sociedade Brasileira de Matemática Aplicada e Computacional (SBMAC). Ultimamente, estava no comando do Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP).
O site do MCT destacou uma fala do ministro. “Precisamos apresentar resultados para mobilizar a sociedade. Esse ano será de grande reflexão sobre o programa espacial brasileiro e a importância do setor para o desenvolvimento do país”.

sábado, 12 de março de 2011

Terremoto do Japão pode ter deslocado o eixo de rotação da Terra


O terremoto de 8,9 graus de magnitude na escala Richter que atingiu o Japão nesta sexta-feira pode ter deslocado em quase 10 centímetros o eixo de rotação da Terra, segundo um estudo preliminar do INGV (Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia) da Itália.
O impacto do sismo sobre o eixo de rotação da Terra foi muito mais intenso que o grande terremoto (9.1) de Sumatra, em 2004, e provavelmente fica atrás apenas do terremoto (9.5) do Chile, em 1960, revela o comunidado assinado pelo diretor de pesquisas do INGV, Antonio Piersanti.

Escala de Richter
A escala de Richter foi desenvolvida em 1935 pelos sismólogos Charles Francis Richter e Beno Gutenberg, ambos membros do California Institute of Technology (Caltech), que estudavam sismos no sul da Califórnia, utilizando um equipamento específico - o sismógrafo Wood-Anderson. Após recolher dados de inúmeras ondas sísmicas liberadas por terremotos, criaram um sistema para calcular as magnitudes dessas ondas. A história não conservou o nome de Beno Gutenberg. No princípio, esta escala estava destinada a medir unicamente os tremores que se produziram na Califórnia (oeste dos Estados Unidos).
Apesar do surgimento de vários outros tipos de escalas para medir terremotos, a escala Richter continua sendo largamente utilizada.

Mercúrio



Mercúrio/NASA

Mercúrio é o menor e mais interno planeta do Sistema Solar, orbitando o Sol a cada 87,969 dias terrestres. Sua órbita tem a maior excentricidade e seu eixo apresenta a menor inclinação em relação ao plano da órbita dentre todos os planetas do Sistema Solar. Mercúrio completa três rotações em torno de seu eixo a cada duas órbitas. O periélio da órbita de Mercúrio apresenta uma precessão de 43 segundos de arco por século, um fenômeno explicado somente no século XX pela Teoria da Relatividade Geral formulada por Albert Einstein. Sua aparência é brilhosa quando observado da Terra, tendo uma magnitude aparente que varia de −2,3 a 5,7, embora não seja facilmente observado pois sua separação angular do Sol é de apenas 28,3º. Uma vez que Mercúrio normalmente se perde no intenso brilho solar, exceto em eclipses solares, só pode ser observado a olho nu durante o crepúsculo matutino ou vespertino.
Mercúrio tem uma aparência similar à da Lua com crateras de impacto e planícies lisas, não possuindo satélites naturais nem uma atmosfera substancial. Entretanto, diferentemente da Lua, possui uma grande quantidade de ferro no núcleo que gera um campo magnético cuja intensidade é cerca de 1% da intensidade do campo magnético da Terra. É um planeta excepcionalmente denso devido ao tamanho relativo de seu núcleo. A temperatura em sua superfície varia de 90 a 700 K (−183 °C a 427 °C).[7] O ponto subsolar é a região mais quente e o fundo das crateras perto dos polos as regiões mais frias.

              Estrutura interna de Mercúrio

Estrutura Interna


1. Crosta: 100 a 300Km de espessura
2. Manto:  600Km de espessura
3. Núcleo: 1.800Km de raio














Comparação do tamanho dos Planetas Telúricos, da esquerda para a direita:
Mercúrio, Vênus, Terra e Marte.






segunda-feira, 7 de março de 2011

Constelação de Órion

Constelação de Órion
Orion, Oríon, Órion ou Orionte, o caçador Órion, é uma constelação do equador celeste.
Órion é uma constelação reconhecida em todo o mundo, por incluir estrelas brilhantes e visíveis de ambos os hemisférios.
A constelação tem a forma de um trapézio formado por quatro estrelas: Betelgeuse (Alpha Orionis) de magnitude aparente 0,50, Rigel (Beta Orionis) de magnitude aparente 0,12, Bellatrix (Gamma Orionis) de magnitude aparente 1,64 e Saiph (Kappa Orionis) de magnitude aparente 2.06.
É uma constelação fácil de ser enxergada pois, dentre as estrelas que a compõem, destaca-se a presença de três, Mintaka (Delta Orionis) de magnitude aparente 2,23, Alnilam (Epsilon Orionis) de magnitude aparente 1,70 e Alnitak (Zeta Orionis) de magnitude aparente 2,03, popularmente conhecidas como "As Três Marias", que formam o cinturão de Órion e estão localizadas no centro da constelação.
Nesta constelação também encontra-se uma das raras nebulosas que podem ser vistas a olho nu, a Nebulosa de Órion que é uma região de intensa formação de estrelas.

Nebulosa de Órion

Centro da Constelação de Órion


sábado, 5 de março de 2011

Calendário de contagem longa Mesoamericano


Calendário Maia
Dezembro de 2012 marca o fim do atual ciclo b'ak'tun da contagem longa mesoamericana, a qual era usada na América Central antes da chegada dos europeus. Embora a contagem longa tenha sido provavelmente inventada pelos olmecas,tornou-se estritamente relacionada com a civilização maia, cujo período clássico durou entre 250 e 900 d. C.. Os maias clássicos eram alfabetizados e seu sistema de escrita encontra-se substancialmente decifrado.
A contagem longa define a "data zero" em um ponto do passado, que marcou o fim do mundo anterior e o início do atual, correspondente a 11 ou 13 de agosto de 3114 a. C. no calendário gregoriano, dependendo da forma utilizada.Ao contrário do calendário usado atualmente pelos maias, a contagem longa foi linear, e não conjuntural, e mantida em unidades de tempo baseadas no sistema vigesimal. Por esse meio, 20 dias correspondem a um uinal, 18 uinals (360 dias) a um tun, 20 tuns a um k'atun e 20 k'atuns (144.000 dias) correspondem a um b'ak'tun. Assim, por exemplo, a data maia 8.3.2.10.15 representa 8 b'ak'tuns, 3 k'atuns, 2 tuns, 10 unials e 15 dias desde a data zero. Muitas inscrições maias têm a contagem de mudança para uma ordem mais elevada após 13 b'ak'tuns.. Hoje, as correlações mais amplamente aceitas para o final do décimo terceiro b'ak'tun são no calendário ocidental os dias 21 e 23 de dezembro de 2012.

Fracasso na Missão Glory

O foguete Taurus, cuja missão era levar o satélite Glory ao espaço caiu no oceano Pacífico nesta sexta-feira.
A falha ocorreu na capa protetora do foguete, que não se desprendeu aos três minutos após a partida, como estava previsto.
A Nasa já passou pelo mesmo problema dois anos atás, quando tentou enviar um satélite que tinha também como missão a pesquisa climática.
O projeto, que demandou uma verba de US$ 424 milhões, também previa o estudo das partículas conhecidas como aerossóis, que refletem e captam raios solares.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Aurora Boreal


Imagem mostra a aurora boreal sobre o Alasca, gerada por uma corrente de vento solar que alcançou o campo magnético da Terra no dia 1º. O impacto provocou uma tempestade geomagnética inicialmente considerada pequena, mas que se intensificou durante o dia, causando o fenômeno luminoso.
Efe/James Spann/Nasa

quarta-feira, 2 de março de 2011

O Sol


O Sol é uma estrela G2 normal, uma das mais de 100 mil milhões de estrelas na nossa galáxia. Está personificado em muitas mitologias: os Gregos chamavam-lhe Helios e os Romanos Sol.
O Sol é de longe o maior objecto no Sistema Solar. Contém mais de 99.8% da massa total do Sistema Solar (Júpiter contém praticamente o resto). Diz-se regularmente que o Sol é uma estrela "vulgar". Isso é verdade no sentido em que existem muitas outras semelhantes. Mas existem muitas mais estrelas pequenas que grandes; o Sol está no top 10% por massa. O tamanho médio das estrelas da nossa galáxia é provavelmente menos de metade da massa do Sol.
Actualmente contém 70% de hidrogénio e 28% de hélio na sua massa; tudo o resto ("metais") é menos de 2%. Estas quantidades mudam com o passar do tempo à medida que o Sol converte hidrogénio em hélio no seu núcleo.
As camadas exteriores do Sol exibem rotações diferentes: no equador a superfície completa uma volta em cada 25.4 dias; perto dos pólos chega até aos 36 dias. Este comportamento estranho deve-se ao facto do Sol não ser um corpo sólido como a Terra. Efeitos similares são vistos também nos planetas gasosos. Estas diferenças na sua rotação estendem-se até ao interior do Sol, embora o núcleo gire como um corpo sólido. As condições no núcleo do Sol (aproximadamente os 25% interiores do seu raio) são extremas. A temperatura é de cerca de 15.6 milhões Kelvin e a pressão é de 250 mil milhões de atmosferas. No centro do núcleo a densidade do Sol é mais de 150 vezes a da água.
As várias camadas do Sol.
Crédito: NASA
A energia libertada pelo Sol (3.86x1033 ergs/segundo ou 386 mil biliões de megawatts) é produzida através de reacções nucleares. Em cada segundo cerca de 700,000,000 toneladas de hidrogénio são convertidas em cerca de 695,000,000 toneladas de hélio e 5,000,000 toneladas (=3.86x1033 ergs) de energia na forma de raios-gama. À medida que viaja para a superfície, esta energia é continuamente absorvida e reemitida a temperaturas cada vez mais baixas. Quando chega à superfície, é na sua maioria luz visível. Nos últimos 20% do caminho até à superfície a energia é transportada mais por convecção do que por radiação.
A superfície do Sol, chamada fotosfera, está a uma temperatura de cerca de 5800 K.
As manchas solares são regiões mais "frias", apenas a 3800 K (aparecem escuras apenas por comparação com as regiões circundantes). As manchas solares podem ser muito grandes, quase chegando aos 50,000 km em diâmetro. São causadas por interacções complicadas e não muito compreendidas no campo magnético do Sol.
Uma pequena região conhecida como a cromosfera situa-se acima da fotosfera. Outra região altamente rarefeita acima da cromosfera, chamada a coroa, estende-se milhões de quilómetros no espaço mas é apenas visível durante os eclipses. As temperaturas na coroa podem exceder 1,000,000 K.
O campo magnético do Sol é muito forte (pelos padrões terrestres) e muito complicado. A sua magnetosfera (também conhecida por heliosfera) estende-se para além de Plutão.
O Sol tem cerca de 4.5 biliões de anos. Desde o seu nascimento usou cerca de metade do seu hidrogênio no núcleo. Irá assim continuar por outros 5 bilhões de anos (embora a sua luminosidade suba para o dobro nessa altura). Mas eventualmente irá ficar sem hidrogênio para queimar. Irá ser forçado a fazer mudanças radicais, embora comuns pelos padrões estelares, o que resultará na total destruição da Terra (e provavelmente na criação de uma nebulosa planetária).
                 DADOS OBSERVACIONAIS 
                  Distância média da Terra    149.6x1
                            Brilho visual             -26.8m  
                 Magnitude absoluta        4.8m
  
                           CARACTERÍSTICAS ORBITAIS 
            Distância média do centro da Via Láctea    ~2.5x1017 km(26,000 anos-luz)  
           Período galáctico               ~2.26x108 anos  
       Velocidade                ~217 km/s
 
                            CARACTERÍSTICAS FÍSICAS  
                        Diâmetro                                1.392x106 km(109 Terras)   
  Achatamento dos pólos                                ~9x106 
                            Área da superfície              6.09x1012 km2(11,900 Terras)   
                         Volume                                1.41x1018 km3(1,300,000 Terras)   
                          Massa                                 1.9891x1030 kg(332,950 Terras)   
                      Densidade                               1.408 g/cm3   
        Gravidade à superfície                           273.95 m.s-2(27.9 g)   
 Velocidade de escape à superfície                617.54 km/s   
         Temperatura à superfície                      5780 K   
             Temperatura da coroa                      5 MK   
 Temperatura aproximada do núcleo             13.6x106 K   
                Luminosidade (LS)                        3.827x1026 J.s-1   
           Intensidade média (IS)                       2.009x107 W.m-2.sr-1   
                             Idade                              4.5x109 anos
  
                           CARACTERÍSTICAS DA ROTAÇÃO
      Inclinação do eixo                 7.25º (em relação à eclíptica)67.23º (em relação ao plano galáctico)   
     Ascensão recta do Pólo Norte                    286.13º(19h 4 min 31.2 s)  
     Declinação do Pólo                                    63.87º 
     Período de rotação no equador                  25.3800 dias(25 d 9 h 7 min 12±8s)   
     Velocidade de rotação no equador             7174.21 km/h
  
                           COMPOSIÇÃO FOTOSFÉRICA
                         Hidrogénio   73.46%  
                              Hélio       24.85%  
                           Oxigénio   0.77%  
                            Carbono   0.29%  
                              Ferro      0.16%  
                               Néon     0.12%  
                         Nitrogénio   0.09%  
                            Silício       0.07%  
                           Magnésio   0.05%  
                            Enxofre     0.04%  

Datas Importantes

585 AC    Primeiro eclipse solar previsto com êxito.   

  1610   Galileu observa manchas com o seu telescópio.   

  1650-1715   Descoberto o mínimo solar.   

  1854   Feita a primeira ligação entre a actividade solar e a actividade geomagnética.   

  1868   Observadas pela primeira vez linhas de hélio no espectro solar.   

  1942   Pela primeira vez, observadas as emissões de rádio do Sol.   

  1946   Descoberta a temperatura da coroa (1,000,000 K).   

  1959   Primeiras observações directas do vento solar pela Mariner 2.   

  1973-74   A Skylab observa o Sol, descobrindo os buracos coronais.   

  1982   Primeiras observações de neutrões de uma protuberância solar pela Solar Maximum Mission (SMM).   

  1991   O satélite japonês Yokhoh estudas os raios-X e raios-gama do Sol.  

  1994-95 e 2000-01    A missão Ulisses da NASA/ESA estuda as regiões polares do Sol.   

  1995   A Solar and Heliospheric Observatory (SOHO) da ESA/NASA estuda o interior, atmosfera e vento do Sol.   

  1998   O satélite da NASA Transition Region and Coronal Explorer observa a fotosfera, a região de transição e a coroa. 
1994 Quando a Ulysses alcançou a órbita planejada, a sonda iniciou os estudos do vento solar e da força do campo magnético em altas altitudes solares, descobrindo que o veendo solar em altas latitudes era cerca de 750 km/s mais devagar do que o esperado, e que grandes ondas magnéticas emergiam em altas latitudes solares, com estas ondas espalhando raios cósmicos galácticos. Sua última comunicação com a Terra foi realizada em 30 de junho de 2009.

Satélite ajudará a estudar as mudanças climáticas do Planeta Terra


O satélite Glory, mostrado no conceito deste artista, vai estudar os papéis de dois elementos críticos do sistema climático da Terra: radiação do Sol na atmosfera solar e partículas em suspensão, chamadas aerossóis. Ambos tem significativos efeitos diretos e indiretos sobre o clima da Terra.
O lançamento do Foguete Taurus, levando o satélite Glory, está previsto para sexta-feira 04/03.
(Credito: NASA)


terça-feira, 1 de março de 2011

Erupção Solar do dia 24/02/2011





Mais imagens da erupção solar que ocorreu dia 24 de fevereiro.



fonte:NASA

Telescópio Kepler descobre dois planetas que compartilham órbita


de Marcus Chown
da  New Scientist

Enterrado na imensidão de dados coletados pelo telescópio espacial Kepler, da Nasa, está um sistema solar diferente de qualquer outro já visto antes. Dois de seus aparentes planetas compartilham a mesma órbita ao redor de sua estrela. Se a descoberta for confirmada, ela pode dar força à teoria de que a Terra já compartilhou sua órbita com um corpo celeste aproximadamente do tamanho de Marte, que mais tarde teria colidido com o planeta e formado a Lua.
Os dois planetas recém-descobertos são parte de um sistema solar com quatro planetas, denominado KOI-730. Eles completam a órbita ao redor de sua estrela a cada 9,8 dias e mantêm exatamente a mesma distância orbital, estando o primeiro cerca de 60º à frente do segundo. Durante a noite de um deles, o outro provavelmente deve aparecer no céu como uma luz constante, que nunca fica mais nem menos brilhante. 
Um fenômeno gravitacional torna isso possível. Quando um corpo (como um planeta) orbita outro muito maior (como uma estrela), há dois pontos ao longo de sua órbita que permitem que um terceiro corpo orbite de forma estável. Esses pontos são localizados a 60º à frente ou atrás do corpo de menor tamanho. Grupos de asteroides chamados Trojans, por exemplo, permanecem nesses pontos da órbita de Júpiter.
Teoricamente, matéria em forma de um disco que circula uma nova estrela pode gerar planetas que "coorbitam", mas não há registros de que isso já tenha ocorrido antes. "Sistemas como esse não são comuns, e este é o único que já identificamos", afirma Jack Lissauer, pesquisador do Centro de Pesquisa de Mountain View, na Califórnia. Lissauer e seus colegas descrevem o sistema KOI-730 em um artigo submetido ao periódico "Astrophysical Journal".
Richard Gott e Edward Belbruno, da Universidade Princeton, afirmam que pode haver provas do fenômeno até mesmo no nosso "quintal cósmico". Estima-se que a Lua foi formada cerca de 50 milhões de anos após o nascimento do Sistema Solar, originária de uma colisão entre um corpo do tamanho de Marte e a Terra. Simulações sugerem que esse corpo, denominado Theia, estaria a uma baixa velocidade. De acordo com os dois pesquisadores, isso só poderia ter acontecido se Theia tivesse sido originada em um dos pontos estáveis da órbita da Terra. As novas descobertas "mostram que o tipo de coisa que imaginávamos pode acontecer", afirma Gott.
Quanto à possibilidade de que os dois planetas do sistema KOI-730 colidam e formem uma lua um dia, Gott afirma que seria "espetacular". Simulações da universidade sugerem, porém, que ambos continuarão orbitando à mesma distância entre si por pelo menos mais 2,22 milhões de anos.


fonte:Folha.com
Crédito: NASA/Ames/JPL-Caltech

Construções em Marte: A Nova Fronteira da Arquitetura

 A exploração de Marte é um dos maiores desafios da humanidade. À medida que nos aproximamos da possibilidade de enviar humanos para o Plane...