quinta-feira, 25 de agosto de 2022

"Fumacinha que sai fo foguete"???



 Explicação Didática. O que é essa Fumacinha? 👍



Carl Sagan

Carl Edward Sagan foi um cientistafísicobiólogoastrônomoastrofísicocosmólogoescritordivulgador científico e ativista norte-americano.

Foto: Acervo Wikipedia 

  Sagan é autor de mais de 600 publicações científicas e também de mais de vinte livros de ciência e ficção científica.

Foi durante a vida um grande defensor do ceticismo e do uso do método científico. Promoveu a busca por inteligência extraterrestre através do projeto SETI e instituiu o envio de mensagens a bordo de sondas espaciais, destinadas a informar possíveis civilizações extraterrestres sobre a existência humana. Mediante suas observações da atmosfera de Vênus, foi um dos primeiros cientistas a estudar o efeito estufa em escala planetária. Também fundou a organização não governamental Sociedade Planetária e foi pioneiro no ramo da exobiologia. Sagan passou grande parte da carreira como professor da Universidade Cornell, onde foi diretor do laboratório de estudos planetários. Em 1960 obteve o título de doutor pela Universidade de Chicago.

Sagan é conhecido por seus livros de divulgação científica e pela premiada série televisiva de 1980 Cosmos: Uma Viagem Pessoal, que ele mesmo narrou e coescreveu. O livro Cosmos foi publicado para complementar a série. Sagan escreveu o romance Contact, que serviu de base para um filme homônimo de 1997. Em 1978, ganhou o Prémio Pulitzer de Não Ficção Geral pelo seu livro The Dragons of Eden. Morreu aos 62 anos, de pneumonia, depois de uma batalha de dois anos com uma rara e grave doença na medula óssea (mielodisplasia).

Ao longo de sua vida, recebeu vários prêmios e condecorações pelo seu trabalho de divulgação científica. Sagan é considerado um dos divulgadores científicos mais carismáticos e influentes da história, graças a sua capacidade de transmitir as ideias científicas e os aspectos culturais ao público não especializado.

Equação de Drake

 Equação de Drake é um argumento probabilístico usado para estimar o número de civilizações extraterrestres ativas em nossa galáxia Via Láctea com as quais poderíamos ter chances de estabelecer comunicação. Foi formulada por Frank Drake em 1961, não com o propósito de fornecer uma estimativa do número de civilizações, mas sim como um modo de estimular um diálogo científico no primeiro encontro SETI (sigla em inglês para Search for Extra Terrestrial Intelligence, que significa Busca por Inteligência Extraterrestre), em Green Bank, Virgínia. A equação resume os principais conceitos que os cientistas devem contemplar quando consideram a probabilidade de outras formas de vida serem capazes de fazer comunicação via ondas de rádio.[1]A Equação de Drake provou ser controversa, já que vários de seus fatores são desconhecidos, além da vasta gama de valores abrangidos. Isso levou críticos a rotularem a equação como um palpite, ou até mesmo inexpressiva.



Onde:

N é o número de civilizações extraterrestres em nossa galáxia com as quais poderíamos ter chances de estabelecer comunicação.
R* é a taxa de formação de estrelas em nossa galáxia.
fp é a fração de tais estrelas que possuem planetas em órbita.
ne é o número médio de planetas que potencialmente permitem o desenvolvimento de vida por estrela que tem planetas.
fl é a fração dos planetas com potencial para vida que realmente desenvolvem vida.
fi é a fração dos planetas que desenvolvem vida inteligente.
fc é a fração dos planetas que desenvolvem vida inteligente e que têm o desejo e os meios necessários para estabelecer comunicação.
L é o tempo esperado de vida de tal civilização.

Drake forneceu valores baseados nas suas pesquisas:

R* - estimado em 1/ano.
fp – estimado entre 0,2 a 0,5.
ne – entre 1 a 5.
fl – estimado em 1.
fi – estimado em 1.
fc – estimado em 0,1 a 0,2.
L – estimado entre 1000 a 100,000,000 de anos.

Inserindo os menores valores acima na equação, obtemos um resultado de N= 20. Já inserindo os maiores resultados obtemos o valor máximo de N= 50,000,000. Drake afirma que, dadas as incertezas, a reunião original concluiu que N≈L, e provavelmente havia entre 1000 e 100.000.000 de civilizações na galáxia Via Láctea.

terça-feira, 23 de agosto de 2022

James Webb observa Júpiter e suas Luas

 James Webb não para de surpreender!


Na última segunda(21), a NASA divulgou uma nova imagem de Júpiter, observada pelas lentes poderosas do James Webb. 

Logo de cara é possível notar em destaque a Grande Mancha Vermelha, que é formada por uma complexa tempestade que se move em sentido anti-horário, seguida por outras nuvens que aparecem em branco, devido o reflexo da Luz Solar.
*NASA

Como os dados computados pelo telescópio são invisíveis aos olhos humanos, eles precisam ser processados para que possamos vê-los.  Com essa técnica, foi possível observar como "Adrasteia"(uma das Luas de Júpiter) interage com os anéis quase invisíveis do planeta, a 129mil Km de distância. 
*NASA

Esses novos dados obtidos pelo James Webb deverão ajudar os pesquisadores a desvendar um pouco mais a dinâmica do sistema meteorológico de Júpiter. 

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

Constelação Cruzeiro do Sul





Crux, conhecida como o Cruzeiro do Sul, é uma constelação do hemisfério celestial sul. É a menor de todas 88 constelações. O genitivo é Crucis e a abreviatura é (Cru).
Apesar do seu pequeno tamanho é uma das mais notáveis constelações. Esta constelação fica próximo do Pólo Sul Celeste, além das suas estrelas principais existem vários objetos de interesse astronômico, como um notável aglomerado estelar, a Caixa de Jóias, e uma nebulosa escura, a Nebulosa do Saco de Carvão.




Na falta de uma estrela Polar, no hemisfério celestial austral, o eixo maior formada pelas estrelas Gacrux e Acrux indicam o pólo sul celeste.
O Cruzeiro do Sul é uma das constelações mais conhecidas pelos habitantes ao sul da linha do equador. Uma prova da sua popularidade é que está representada em várias bandeiras nacionais, como a do Brasil, da Austrália, da Nova Zelândia, da Papua-Nova Guiné e de Samoa e também nas bandeiras de vários estados e territórios, e está no centro do brasão de armas do Brasil e do time de futebol mineiro Cruzeiro Esporte Clube.
As constelações vizinhas são Centaurus, a norte, leste e oeste, e Musca, ao Sul que também servem para orientação.

James Webb enxerga o Passado

O que é “astronomia infravermelha”? Tecnologia que o James Webb usa para “ver” o passado.

Os equipamentos do telescópio captam a luz em um espectro invisível aos olhos humanos. Entenda como:


Muito se fala sobre o potencial que o Telescópio Espacial James Webb (JWST) tem de ver o passado. A explicação é sempre a mesma: seus equipamentos são capazes de enxergar no espectro infravermelho, o que permite que ele capte objetos que estão a mais de 13 bilhões de anos-luz da Terra. 

Mas fica aquela dúvida: o que significa exatamente esse “espectro infravermelho” e como o equipamento consegue tais imagens? A gente explica.

A radiação infravermelha nada mais é do que toda a radiação eletromagnética com comprimento de onda entre 700 nanômetros e 1 milímetro. Sua frequência é menor que a luz visível, e por isso não conseguimos captá-la com nossos olhos. 

Na verdade, nós a sentimos como calor. Sabe aquelas câmeras noturnas que captam o corpo humano em tons de vermelho, amarelo, verde e azul? Elas enxergam essas as ondas no espectro infravermelho.

O Universo está em constante expansão. Sendo assim, as galáxias vão ficando cada vez mais distantes de nós, com o comprimento de onda esticando e entrando no infravermelho – fenômeno conhecido como redshift (desvio para o vermelho). 

Mas captar esse infravermelho direto da Terra não é tarefa fácil. A luz emitida pelos corpos celestes é parcialmente absorvida pelo vapor d’água na atmosfera terrestre. Para hackear o sistema natural, o James Webb foi lançado ao espaço. 

Também não basta que as câmeras sejam apenas colocadas em órbita. O telescópio precisa ter uma área de captura de luz extremamente grande. O JWST, por exemplo, tem um espelho de 25 m² e 6,5 m de diâmetro. 

 ? Pense, por exemplo, nas nebulosas. O novo maquinário é capaz de olhar através da poeira e gás, revelando o nascimento de estrelas, por exemplo. Com o telescópio, os cientistas poderão enxergar a formação de galáxias que ocorreu pouco após o Big Bang, 13,8 bilhões de anos atrás. 

Plantações em Marte

 Cientistas testam cultivo em solo parecido com o do planeta vermelho


 A interferência humana em Marte pode mudar a forma como o planeta se comporta atualmente. Uma pesquisa mostra que talvez seja possível criar plantações de alimentos no solo pobre em nutrientes orgânicos do planeta vermelho. Os cientistas descobriram que a alfafa e bactérias fotossintéticas podem promover características que favorecem o crescimento e a sustentação da agricultura.

Essa técnica, se funcionar no ambiente marciano, poderá superar o desafio de fornecer alimentos aos astronautas durante as missões humanas ao Espaço, expectativa em expansão e muito discutida nos últimos anos.

James Webb dá Zoom até em galáxias distantes

 

Imagens captadas pelo telescópio mostram a Galáxia Cartwheel, a 500 milhões de anos-luz de distância

    Fonte:NASA

 Cartwheel Galaxy é a mais nova galáxia a receber a atenção do James Webb, o mais potente já construído. Em um vídeo da Agência Espacial Européia (AEE), em parceria com a NASA e a Agência Espacial Canadense, o telescópio mostra o percurso de aproximação do cosmos até a Galáxia Cartwheel, localizada a 500 milhões de anos-luz de distância.

segunda-feira, 1 de agosto de 2022

A estrela mais pesada da galáxia

 Com massa equivalente à 250 Sóis, a Estrela de Nêutrons foi apelidada pelos astrônomos de "Viúva Negra".


   
Foto: eli007/pixabay

Astrônomos da Universidade de Stanford informaram na terça-feira (26) que uma estrela de nêutrons descoberta em 2017, a mais pesada registrada até hoje, foi apelidada de “viúva negra” por ter destruído e consumido quase toda a massa de seu companheiro estelar. Por ter 2,35 vezes a massa do nosso Sol, ela é exemplo de como astros podem evoluir antes de se tornar um buraco negro e sugar tudo ao ser redor.

Quando um astro explode em uma supernova, seu núcleo magnetizado suga materiais de outras estrelas ao seu redor, como um ímã.  Enquanto isso, permanece em rotação constante, igual a uma lanterna de farol marítimo. Assim é formada uma estrela de nêutrons, conhecida também como “pulsar”.

Protótipo Viper da NASA passa pelos testes mais realistas

 

                                   Crédito: NASA

O protótipo de Exploração Polar (VIPER) da NASA sofreu recentemente os testes mais realistas até hoje. Foram colocadas à prova toda sua capacidade condução no gelo.  Os testes ocorreram no Polo Sul de Glenn, em Cleveland. 


domingo, 31 de julho de 2022

NASA encontra locais na nossa Lua com temperatura suportável ao Humano

 

A Descoberta já abre, do curto ao médio período, perspectiva para novas explorações lunares.




Cientistas da NASA descobriram locais sombreados com temperatura constante, em torno de 17ºC, em poços na Lua. A temperatura confortável ao corpo humano abre perspectiva para novas explorações lunares, já que a superfície da Lua apresenta frio e calor intensos, que variam de -173ºC a 127ºC. 

De acordo com a NASA, dois dos poços têm saliências visíveis que levam a cavernas ou vazios, e que provavelmente são responsáveis pela temperatura perene. Durante o período diurno na Lua, que dura 15 dias terrestres, sua superfície é bombardeada pela luz solar e aquece a temperaturas insuportáveis ao corpo humano. Já as longas noites são extremamente frias. Os cientistas afirmam ser possível que as saliências dos poços limitem o calor durante o dia e impeçam que esfrie tanto à noite.

Os pesquisadores usaram dados da espaçonave Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO). Os poços foram descobertos em 2009 e, desde então, os pesquisadores questionam a possibilidade de usar as cavernas como abrigo em missões de exploração do satélite natural. 

Ao portal da NASA, Noah Petro, do Goddard Space Flight Center, afirmou que "saber que eles criam um ambiente térmico estável nos ajuda a pintar uma imagem dessas características lunares únicas e a perspectiva de um dia explorá-las”.

Segundo David Paige, coautor da pesquisa, os humanos evoluíram vivendo em cavernas e para elas podem voltar quando forem viver na Lua. 

NASA anuncia que voará à Lua no final de agosto



Construções em Marte: A Nova Fronteira da Arquitetura

 A exploração de Marte é um dos maiores desafios da humanidade. À medida que nos aproximamos da possibilidade de enviar humanos para o Plane...