sexta-feira, 22 de abril de 2011

SOL : Um Ano Sendo Observado

O SDO - Solar Dynamics Observatory é um satélite da NASA lançado em 11 de fevereiro de 2010, a bordo do foguete Atlas V-401.
Hoje se completa um ano que a NASA divulgou oficialmente os primeiros resultados do SDO que está monitorando continuamente o Sol em tempo real e produzindo imagens impressionantes e muito ricas em detalhes nunca antes vistos.
Como o Sol neste último ano está entrando num período de intensa atividade, período que se repete a cada 11 anos, o SDO conseguiu capturar imagens que já entraram para a história da física solar.  Um dos instrumentos que os cientistas dispõesm hoje, o AIA - Atmospheric Imaging Assembly registra o Sol a cada 12s e em dez diferentes comprimentos de onda. A resolução das imagens é melhor do que as que são feitas pelo SOHO e pelo STEREO, outros dois importantes observatórios solares. Veja comparação:

Em comemoração ao primeiro ano de trabalho, a NASA editou o vídeo:  SDO Year One.
Um belíssimo vídeo, vale a pena assistir!




terça-feira, 19 de abril de 2011

Furacão Earl Visto a Partir da ISS


A imagem é de autoria do astronauta Douglas Wheelock, feita a partir da ISS (Estação Espacial Internacional) em 30 de agosto de 2010, quando o furacão Earl passou acima da América Central e do Norte. Ele foi classificado como sendo de categoria 4 na escala Saffir-Simpson.
Calcula-se que os ventos do Earl chegaram a ser de até 215 quilômetros por hora, com um olho (o centro do furacão) equivalente a 28 quilômetros de extensão.
Divulgação/NASA

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Cientistas Brasileiros querem enviar sua primeira sonda a asteroide em 2015


O asteroide --chamado de 2001-SN263-- fica a 11 milhões de km na aproximação máxima da Terra e tem duas "luas" ao seu redor.
Cientistas de São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e Brasília querem enviar ao espaço uma sonda para estudar um asteroide e fazer experimentos durante a viagem. 
A sonda deve ser obtida por uma parceria com a Rússia. Mas o desenvolvimento dos seus instrumentos está a cargo da UFABC (Universidade Federal do ABC).
Lá, pesquisadores de engenharia espacial estão fazendo equipamentos capazes de analisar a composição química do asteroide.
Isso é importante porque esses astros podem guardar informações sobre a origem do Sistema Solar.
"Os equipamentos já estão desenhados", diz Annibal Hetem, da UFABC.
O projeto também envolve experimentos da USP.
"Queremos testar a resposta de moléculas biológicas ao ambiente espacial, especialmente à radiação", diz o astrobiólogo Douglas Galante, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências da USP.
A parte da análise dos dados ficaria com a Unesp (Universidade Estadual Paulista).
De acordo com o físico Othon Winter, a universidade já está investindo em infraestrutura e pessoal técnico para receber as informações que viriam do espaço direto para Guaratinguetá.

sábado, 16 de abril de 2011

Quebra da Barreira do Som Pode Criar Gás Interestelar

Os filamentos de gás vistos em nuvens entre estrelas podem ser causados pelo rompimento da barreira do som quando esses astros explodem, sugere um estudo feito na Agência Espacial Europeia, no Observatório Espacial Herschel.
Esses gases já tinham sido detectados por telescópios infravermelhos antes e os cientistas sabiam as partes mais densas deles são um verdadeiro “berçário de estrelas”. Mas eles nunca tiveram suas dimensões medidas antes. A nova observação mostra que embora o comprimento e a densidade dos filamentos varie, sua largura é sempre a mesma, o que pode ser um sinal do rompimento da barreira do som quando ocorre uma explosão estelar.

Filamentos de gases cósmicos são verdadeiros 'berçários' de estrelas.
Pela primeira vez, astrônomos conseguiram medir seus tamanhos.


Imagem feita pela ESA mostra os longos fialmentos de gases interestelares (Foto: Esa)


domingo, 10 de abril de 2011

Foto Da Terra


Um dos membros da ISS (Estação Espacial Internacional) escolheu o oceano Pacífico para fazer uma foto da Terra. A Nasa divulgou a imagem tirada em março.

Russos Comemoram os 50 Anos da Viagem de Gagarin ao espaço


Nesta terça-feira, dia 12 os Russos e o Mundo comemoram os 50 anos do primeiro Voo do homem ao espaço.
Em 12 de abril de 1961, o cosmonauta Yuri Gagarin se tornou o primeiro ser humano a sair para o espaço sideral.

Yuri
Filho de camponeses, ele foi escolhido para a viagem por ser um ótimo piloto de avião e por ser muito simpático (o governo russo sabia que ele se tornaria muito famoso depois da missão e queria alguém que fosse legal com as pessoas).
Yuri passou por alguns apertos durante a viagem espacial. Ele subiu ao céu numa cápsula colocada na ponta de um foguete e foi quem viu pela primeira vez que, vista do espaço, a Terra é azul.
Ele deu uma volta inteira ao redor do nosso planeta e retornou em pouco mais de uma hora e meia. Mas, durante a descida, ele teve de saltar de sua espaçonave e chegar ao chão de paraquedas, porque o tranco era muito grande no impacto da nave com o solo.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Colisão entre Estrelas de Nêutrons



 

A colisão entre estrelas de nêutrons gera emissão de raios gama, o
processo dura apenas 35 milésimos de segundo.

O Vídeo abaixo mostra a simulação feita pela NASA.

Por meio de uma simulação feita por um supercomputador, cientistas comprovaram que a emissão de raios gama podem ser causadas pela colisão entre duas estrelas de nêutrons. Uma estrela de nêutrons é o que resta de uma estrela que entra em colapso e explode. Esses corpos são bastante densos, com uma massa maior que a do sol concentrada numa esfera com pouco menos de 30 km de diâmetro.
Quando as estrelas de nêutrons colidem, dão origem a um buraco, liberando grande quantidade de energia. O campo magnético das estrelas em colisão se organiza de tal maneira que se formam jatos com partículas que se movem quase na velocidade da luz. Esses jatos geram a emissão de raios gama.
"Pela primeira vez, conseguimos rodar a simulação para além da colisão e da formação do buraco negro”, afirmou Chryssa Kouveliotou, pesquisadora do Centro Marshall de Voo Espacial, nos EUA, uma das coautoras do estudo.
A simulação levou mais de seis semanas para ser feita, num grupo de computadores do Instituto Albert Einstein, em Potsdam, no Leste da Alemanha. O processo que ela descreve dura apenas 35 milésimos de segundo, cerca de um terço do tempo de um piscar de olhos.

NASA/AEI


quinta-feira, 7 de abril de 2011

Explosão atípica no Espaço intriga astrônomos

Uma explosão de raios gama, não visíveis a olho nu, que ocorreu em uma galáxia distante da Terra intriga atualmente os astrônomos.
A sonda Swift, da Nasa, captou pela primeira vez o fenômeno, que está a 3,8 bilhões de anos-luz da Terra, em 28 de março.
Geralmente, a energia que se expande devido à explosão leva algumas horas até se dissipar. Mas, neste caso, está durando mais. Há mais de uma semana, a radiação pode ser vista em volta da sua fonte.
O fenômeno provavelmente tem como causa uma estrela que explodiu ao passar muito perto de um buraco negro.
O telescópio Hubble vai observar se o brilho passará por mudanças nas próximas semanas.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Planetário de Moscou




Após permanecer fechado durante 16 longos anos, o Planetário da capital, Moscou se prepara para a grande inauguração, prevista para 12 de junho.
"Proletária, proletário, vá e veja o planetário", escrevia há pouco mais de 80 anos o poeta soviético Vladimir Maiakovski, ao convidar os moscovitas para esse templo da astronomia, que se prepara para iniciar uma nova vida.
Operários, decoradores e especialistas em informática e em iluminação dão os últimos retoques às novas instalações do planetário, cuja reconstrução custou mais de US$ 100 milhões.
O histórico edifício construtivista de cúpula acentuada abriu pela primeira vez suas portas ao público em 23 de setembro de 1929, para surpreender uma população que vivia as penúrias que seguiram a guerra civil no país.
As chamadas de Maiakovski nem eram necessárias: as filas que os soviéticos faziam para apreciar as profundezas do universo eram comparáveis com as que se formavam perante o mausoléu de Lenin, o líder da revolução bolchevique.
Entre 1960 e 1975 aspirantes a cosmonautas assistiam à conferências de astronavegação no planetário moscovita.
"O caminho a Baikonur começou aqui", afirmou o cosmonauta soviético Alexei Leonov, o primeiro homem a realizar uma "caminhada espacial", em uma conferência realizada no planetário.
A corrida pela conquista do espaço deu nova vida ao planetário, que na década de 1970 chegou a receber anualmente mais de um milhão de visitantes.

Para ampliar o histórico edifício e dotá-lo de três andares, os engenheiros elevaram em seis metros o antigo primeiro andar sobre o qual fica a cúpula, de uma superfície interior de mil metros quadrados e sobre o qual um projetor de última geração mostrará imagens de alta resolução.
A reconstrução do planetário permitiu aumentar sua superfície em quase seis vezes, até os 17 mil metros quadrados.
Os três andares que, além do planetário, abrigam dois museus, um deles interativo, cafeterias e uma praça astronômica, com o maior relógio solar vertical da Europa, estão unidos por um espaço aberto onde se encontra instalado um pêndulo de Foucault.
Sua corda, de 16 metros, está fixada no topo de uma pirâmide situada no teto do edifício, e o pêndulo, de 50 quilos, oscila sobre um círculo de seis metros de diâmetro e mostra como a Terra viaja sobre seu eixo.
O museu do planetário guarda várias peças históricas, entre elas o enorme globo terrestre que ficava no escritório de Lavrenti Beria, o chefe do temível NKVD, o Ministério do Interior durante a época da ditadura de Joseph Stalin.
Segundo a gerência do planetário, suas renovadas instalações estão calculadas para receber mais de um milhão e meio de visitantes por ano e espera-se que 80% deles sejam crianças.
O preço da entrada oscilará entre 350 e 500 rublos (US$ 12 e US$ 17, respectivamente) e haverá um amplo sistema de descontos.
"Não há na Rússia um centro de divulgação científica mais bem dotado tecnicamente que nosso planetário", diz à Agência Efe Oxana Máltseva, diretora artística do local.
"Pretendemos resgatar a tradição de círculos de astronomia, que começaram a operar no planetário em 1934 e formou uma galáxia inteira de importantes cientistas, engenheiros, físicos e astrônomos", diz Oxana.
Muitos deles, acrescenta, "amaram e chegaram à cosmonáutica graças ao planetário".

Soyuz TMA-21 parte para a Estação Espacial Internacional


O foguete russo Soyuz TMA-21 partiu nesta segunda-feira 04/04 do Cazaquistão para a Estação Espacial International levando o astronauta americano Ron Garan e os cosmonautas Alexander Samokutyayev e Andrei Borisenko.
A Soyuz provavelmente irá permanecer a bordo da estação espacial para o incremento da Expedição 27 para servir como um veículo de fuga de emergência.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Detalhes da superfície do Sol



NASA/SDO

O Observatório de dinâmica solar, da NASA, com seu potente telescópio, capturou essa imagem detalhadíssima da superfície solar. Parcialmente obscurecida pelo Planeta Terra, no chamado " Eclipse do SDO", quando a sonda passa 72 minutos por dia atrás da Terra.

Vulcão em Marte



(ESA)

A sonda Mars Express, enviada pela ESA, capturou imagens de dois vulcões no Planeta Vermelho.
Ceraunius Tholus tem 130km de extensão na base e 5.000mts de altura, e a cratera no cume tem 25 quilômetros de diâmetro. O vulcão vizinho, Uranius Tholus, tem 62 quilômetros de comprimento e 4.500 metros da base ao topo.
A região fica no hemisfério norte do planeta. As imagens foram geradas a partir de três voltas da sonda ao redor de Marte, feitas entre 25 de novembro de 2004 e 22 de junho de 2006. A cada passagem, a sonda coletava dados diferentes que foram reunidos nas fotos divulgadas pela ESA nesta sexta-feira, dia 01/04.
O maior vulcão de Marte é o Monte Olimpo, com 25 mil metros de altura e 624 quilômetros de extensão na base.  

Vulcão Ceraunius Tholus (foto:ESA)

Essa formação rochosa no planeta vermelho é também a maior montanha do Sistema Solar e é quase três vezes superior aos 8.849 metros do Everest, maior elevação na Terra.

Construções em Marte: A Nova Fronteira da Arquitetura

 A exploração de Marte é um dos maiores desafios da humanidade. À medida que nos aproximamos da possibilidade de enviar humanos para o Plane...